terça-feira, 19 de outubro de 2010

Confuso

Aquele sentimento, aquela duvida, tudo ia se misturando dentro da cabeça do garoto solitário, ele se sentia agora mais sozinho que nunca, duvidas o incomodavam a todo tempo agora e ele não podia contar com ninguém exatamente ninguém, a sua vontade era de se abrir com seus pais, poder contar com eles e explicar-lhes o que se passava em sua cabeça, mais ele não podia, sua mãe não iria entender que seu filho, seu caçulinha sentia atrações por outros meninos, e seu pai machista e mandão do jeito que era nunca iria entende-lo era capaz de ganhar uma surra se contasse isso ao seu pai. A cada dia essa duvida só iria aumentando mais e mais pertubando seus dias, noites e ele sem saber o que fazer ou com quem contar vivia agora mais sozinho que nunca, até que o garoto solitário quando menos esperou conheceu um belo rapaz com quem gostava de conversar todas as noites na pracinha de sua cidade, sim  a pracinha o lugarzinho pequeno que ele adorava se sentar e ficar ali sozinho olhando pra noite fria e vazia, mais seus dias não foram mais assim com a aparição de seu mais novo amigo eles começaram a se falar no mesmo lugar praticamente todos os dias e o rapaz mostrava-lhe confiança lhe contava suas histórias, sua vida desde sua infância e o garoto solitário agora tinha alguém em que podia confiar pensava ele:'' posso confiar nele me parece um bom amigo e confidente, mais se contar e ele de mim e ele se afastar, afinal ele é um garoto''. Até que em um dia de uma noite fria, onde a pracinha estava mais deserta que nunca ambos se encontraram o rapaz vendo que estavam completamente sozinhos olhou fixamente para o garoto solitário e com um sorrizo no rosto lhe disse : você é simplesmente lindo estou cada vez mais encantado por você. O garoto solitário com muita vergonha e sem saber o que dizer apenas lhe agradeceu com um outro sorrizo. Ficaram ali parados  um olhando para o outro durante muito tempo até que sem saberem o que fazer um se despediu do outro com um forte abraço na esperança de se verem novamente no dia seguinte. foi no caminho de sua casa que  o garoto solitário percebeu que seu coração ja batia mais acelerado que o normal e que suas mãos tremiam sem parar. O que ele pensava ou que iria acontecer, nada a unica coisa que vinha em sua cabeça era: '' estou completamente apaixonado por um garoto.''

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sentimento


     Mas ele sentia algo que não conseguia explicar, algo que não poderia sentir, que não poderia nem pensar, o garoto solitário começara a se enturmar mais, agora ele tinha amigos, amigos esses que eram ''diferentes'' como ele, diferentes não pelo fato de um deles ser deficiente, nem pelo fato do outro ser um nerd de primeira, mais diferente somente pelo fato de não se importarem em olhar para o fora de uma pessoa e sim olhavam para dentro delas.
     Sempre sentado aos fundos da classe o garoto solitário só observava os demais garotos de sua turma, agora mais que nunca ele começará a reparar muito mais em garotos do que em garotas, isso seria bom ? isso era normal ? ele sempre se perguntava a mesma coisa, porém essas duas perguntas não saiam de sua cabeça e ele continuava a questiona-las dia após dia, mais sempre sem as suas respostas necessárias.
     Até que um dia sem perceber ele começará a olhar demais para um de seus colegas de classe em sua cabeça so estavam ficando os pensamentos mais profundos que ele nunca terá, ''como aquele garoto era bonito'' ele pensava, e sem reparar e com o olhar vidrado em seu colega o garoto solitário sentia seu coração bater mais forte, suas mãos estremecerem. 
     O que estava acontecendo? Porque ele estava daquela forma? Não, ele não conseguia explicar e sem perceber,  não pode visualizar que os demais colegas de sua classe ''aqueles chamados valentões'' o olhavam com ar de ''nojo'' pois esses perceberam como ele ficava olhando para seu colega. O garoto solitário agora tinha um enigma para desvendar sobre ele mesmo sobre suas vontades e sobre seus desejos.

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ao redor.


      Ao seu redor pode-se dizer que sempre fora rodeado de pessoas, amigos, colegas, meninos e meninas. Apesar dê ser visto como ‘’querido’’ entre todos. O garoto solitário assim como seu ‘’nome’’ se sentia muito sozinho, como se no mundo não existe mais ninguém e somente ele, andava sempre de cabeça baixa, evitando olhar diretamente no olho das pessoas que o cercavam, em casa sempre em seu computador se perguntava: Porque sozinho me sinto, se sozinho eu não estou?!
     Sua vida na escola não era diferente, gostava de sentar sozinho aos fundos de sala de aula, onde lá fosse pouco incomodado, sempre estudando e com um livro debaixo do braço era assim que ele vivia e ia passando seus dias. Mais o garoto solitário assim como todos de sua idade gostava de brincadeiras, travessuras, sua mente era cheia de idéias, idéias perversas? Ou até mesmo maldosas. Mas ele não conseguia não poderia fazer tudo que queria, perigoso? Poderia ser, Para alguns sim outros não, assim quando encontrou as companhias certas resolveram uma brincadeira mal intencionada fazer.
     Apesar da inocência lhe rodeando o garoto solitário com seus companheiros fizeram a tal brincadeira onde querendo fazer pessoas rirem fez outra chorar, uma carta com vestígios de sangue fora colocado dentro de uma mochila em sua sala de aula com ameaças onde a pessoa que fosse lêr desesperada iria se tornar, e não foi para menos o garoto que receberá a tal carta com a ameaça ficara  desolado e desesperado mal sabia ele que aquilo fora uma brincadeira, chorando sem parar dentro da sala de aula ele fora encaminhado  para a diretoria onde lá tentaram o acalmar, na sala o clima ficou pesado, tenso, e o garoto solitário começara a se arrepender, Porque havia feito aquilo?!, o que ganhará com o desespero do outro?! , é não ganhará nada somente uma mente onde uma parte se considerava arrependida e a outra mal se importará com o ocorrido.
     Assim o garoto solitário ao sair de sua escola e chegar a sua casa como se nada tivesse ocorrido, sentou-se diante de seu computador e ao lembrar-se do fato ocorrido risadas e choros foram surgindo em sua face, ele estava com medo, e ao mesmo tempo nada sentia, ele não sabia explicar o que estava lhe ocorrendo, mas uma coisa certa, daquele dia em diante o garoto solitário viu que ele poderia se tornar perverso, maldoso bastava encontrar a companhia ou as pessoas certas para consigo ficar ou até mesmo sozinho ele poderia tentar, coração bom? Coração maldoso? Com o tempo sozinho ele descobriria.

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